Seja bem-vindo, me chamo Clodonei Alirio da Silveira, mas pode me chamar também de Marinheiro Ney, Ney da Prima Donna, Ney da Ferretti, Ney Broker e o mais conhecido "Ney" . Com mais de 28 anos de experiência no mercado náutico sou especializado em vendas, avaliações e laudos técnicos de embarcações seminovas de esporte e recreio. Na área de marinharia e navegação amadora atuo como capitão amador (freelancer), transportes de barcos via Mar e cursos (particular) para marinheiros particulares (iniciantes). Ler mais!

NEY BROKER


PERFIL DO NEY BROKER

"Desde os meus seis anos meu pai, na época pescador, me levava para o mar”

Quem é o Ney Broker?

Nasci em Itajaí, em Santa Catarina, desde os meus seis anos meu pai, na época pescador, me levava para o mar. Tenho muitas lembranças daquela época. Lembro-me que ele tinha uma baleeira de camarão e sempre íamos pescar na praia da Armação do Itapocorói. Eu sempre o acompanhava.

Alguns anos depois, eu ainda era criança, meu pai recebeu um convite de um empresário de Florianópolis para trabalhar como marinheiro de uma lancha, uma Carbrasmar 32, no Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha. Foi quando nos mudamos todos, para a ilha mais cobiçada de Santa Catarina.

Durante a viagem, fiquei um pouco receoso por ter que ficar longe do resto da família, dos amiguinhos, e principalmente, do mar, pelo qual era tão apaixonado. Mas, atravessando a ponte – que liga o continente a ilha -, me encantei com a vista e a beleza da cidade de Florianópolis. Fomos morar em um dos morros mais alto da ilha, não era fácil o acesso, e tínhamos que subir a pé duas a três vezes por dia mais de 360 degraus de escadaria.

Apesar da dificuldade, tínhamos a nossa gratificação. Quando chegávamos lá em cima éramos surpreendidos com uma paisagem inenarrável. A vista mais privilegiada do cartão postal da cidade e do Iate Clube.

Aos 10 anos, já era freqüentador assíduo do Iate Clube. Ajudava o meu pai a limpar a embarcação em que trabalhava, que sempre chegava das viagens muito sujos de sangue de peixe. .   O trabalho era grande, já que naquela época a pescaria era feita quase todos os dias, pois a embarcação fazia parte de uma sociedade composta por oito empresários da região.

Mais tarde, comecei a ser alvo de comentários entre os sócios no Iate Clube, nas limpezas e também nos cuidados que eu tinha com os inox´s, alumínios, vernizes, porão, e todos os acessórios da embarcação. Todos elogiavam o trabalho daquele pequeno menino.

Foi quando começaram a surgir as primeiras propostas de trabalhos. Aos 14 anos comecei a formar a minha clientela para limpeza de barcos. No início era responsável por quatro veleiros. Aos 16, já participava de regatas locais, as quais aprendi as primeiras noções de navegação armadora. Gostava muito das regatas, mas percebi que velejar não era a minha praia. E eu já estava de olho nas lanchas que chegavam a cada mês no iate.

Quando completei 17 anos, consegui por meio do meu pai uma lancha Tycoon 19 para cuidar, era uma lancha veloz; motor de opala à gasolina, seis cilindros;  uma embarcação cobiçada na época. A Tycoon 19 era de um empresário japonês e navegávamos quase todos os finais de semana. Anos depois, o empresário, naquela ocasião meu chefe, trocou a Tycoon 19 por uma Carbrasmar 26, em seguida por uma Oceanic 32 e mais tarde por uma Spirit Ferretti 50. Foram quase 15 anos trabalhando e navegando para essa família. Naquele período, aproveitei para tirar minha habilitação de Arrais, Mestre e Capitão Amador. Sem falar nos outros cursos e navegações extras que fiz pelo litoral de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro como skyper.

Com tanto trabalho era imprescindível não criar grandes amizades, e também algumas inimizades. Eu gostava de colecionar e-mails, endereços e telefones das pessoas que eu conhecia durante minhas viagens, e quando me dei conta já tinha uma lista enorme de pessoas ligada à área náutica.

Tudo estava muito bem, principalmente na parte profissional. Foi quando tive um estalo e percebi que poderia ir além. Tinha muitos contatos e um bom material náutico nas mãos. Resolvi então, pedir demissão e me aventurar em outros mares. Infelizmente às vezes temos que tomar uma decisão que nem sempre agrada a todos. Mas fui firme na minha decisão.

O Marinheiro´s


Comecei então meus novos projetos. Aluguei um ponto comercial e montei uma lojinha náutica, que se chamava “O Marinheiro´s - uma revenda de peças e acessórios para embarcações com um anexo ,“cockpit bar”, onde atendia os marinheiros , donos de barcos e amigos que visitavam Florianópolis.

O novo negócio iría completar um ano, quando surgiu uma nova oportunidade de trabalho. O convite era de um empresário e dono de um dos estaleiros mais respeitado do mercado náutico, a Spirit Ferretti de São Paulo. Digo que lá foi a minha faculdade. Aprendi muito com os funcionários, diretores e vendedores. 

No primeiro momento, minha função lá dentro era cuidar do estoque de barcos seminovos,  no Guarujá, litoral Sul de São Paulo,  gerenciar 16 funcionários e levar e trazer os barcos dos clientes da empresa.

Em pouco tempo, fui efetivado e passei a ser responsável pela quinta e última fase da construção de uma embarcação, que após vários testes de mar, equipamentos e controle de qualidade eram entregue em seu destino para os seus respectivos donos.

Também era responsável pelo treinamento de marinheiros que iriam comandar essas embarcações e fazia entrega técnica de todos os equipamentos dos barcos para eles.Ao total foram mais de 275 barcos que atendi (novos, seminovos e na garantia) entre 19 a 98 pés.

Com alguns projetos em mente e querendo voltar a ser dono do meu próprio negócio, sai da empresa e abri o “Ney Broker”, com objetivo de intermediar compra, venda e locação de embarcações seminovas e atender os meus clientes e amigos do mar de um modo diferenciado.

E não é que deu certo! Em pouco mais de um ano, eu tive participação na venda de mais de 30 embarcações, formei uma carteira com mais de dois mil clientes, fiz parceria com vários corretores e marinheiros e aumentei meu estoque de barcos seminovos à venda.

Durante toda essa caminhada, pude conhecer todos os setores da área náutica e tive o privilégio de conhecer muitas pessoas. Algumas se tornaram amigas, outras não. Porém tudo foi um grande aprendizado, e ainda, é. Ganhar reconhecimento e credibilidade pelo que se faz é a maior recompensa de todas.

Continuo na minha caminhada, sempre buscando inovações para agradar e cativar ainda mais clientes e amigos, e sempre lutando para tornar o nosso mercado náutico reconhecido tanto quanto em outros países.

Saiba mais da minha " caminhada" no meu Facebook e no meu Instagram

Um abraço e boas navegações!

Ney